O imaginário tecnocultural e as resistências midiatizadas: a utopia de uma democracia digital

RESUMO: Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma compreensão de como formas tentativas de organização política na era digital surgem da organização dos cidadãos através das tecnologias de comunicação e informação (TIC). A partir dos postulados de Flichy (2001), propomos que o imaginário tecnocultural atual tem um papel preponderante na construção da inteligibilidade dos sentidos em uma sociedade midiatizada. Buscamos compreender, através da análise de materiais que circularam nas mídias durante os protestos no Brasil em junho de 2013, como as três formas do agir político, propostas por Proulx (2012), configuraram-se em experiência simbólica de resistência dos atores sociais às formas políticas hegemônicas, tomando como base o quadro referencial do imaginário como dialética utopia/ideologia em Ricoeur (1997).


GOMES, M. S. . O imaginário tecnocultural e as resistências midiatizadas: a utopia de uma democracia digital. In: Patrice Flichy; Jairo Ferreira; Adriana Amaral. (Org.). Redes digitais: um mundo para os amadores. Novas relações entre mediadores, mediações e midiatizações. 1ed.Santa Maria: FACOS-UFSM, 2016, v. 1, p. 62-80.


*Artigo do discente Marcelo Salcedo Gomes, publicado como capítulo do livro “Redes digitais: um mundo para os amadores. Novas relações entre mediadores, mediações e midiatizações“. O livro é resultado do seminário realizado com Patrice Flichy, no PPG em Ciências da Comunicação (UNISINOS), em uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Midiatização e Processos Sociais e Epistecom.

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